segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Era uma vez um mundo de bem querer.
Era uma vez uma vida de bem dizer.
Era uma vez um conto de fatos.
Era uma vez um encanto de dados.
Era uma vez um baú de agradecimentos.
Era uma vez uma bussola de quatro Nortes.
Era uma vez, toda vez, dias e noites  felizes para sempre.
Seca-me os lábios
Rouba-me o ar
Prende-me a ti
Aflora-me a pele
E evita-me a todo custo
As engrenagens não param.
Movimentam os ponteiros, alavacam os pensamentos.
As engrenagens não param.
Atrasam com meu juízo, aceleram meu desejo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Agora que me vejo a rimar,
Prevejo que vão acoimar,
Não almejo a graça me primar,
Só pelejo para do vil não me aproximar.
Sou cria do universo,            
Sou verso da euforia.
Sou disritimia do encanto
Sou canto da utopia.
Sua doença é corriqueira.
Não é cegueira nem descrença,
Parece indiferença,  mas é só doideira.
Meu riso é torto, porém constante.
Meu destino é certo, embora  distante.
Meu ego é flácido, sobretudo variante.